18 de abril de 2024

16 thoughts on “Famílias de gays e bissexuais criam prisões emocionais

  1. Bom, o que que recomendo a essas pessoas que estão sofrendo, pelo menos quem residir em São Paulo, capital é o Projeto Purpurina as quais já faço parte desde março deste ano e talvez em breve eu seja mais uma da equipe de coordenadores, então eu desde já me comprometo a fazer a divulgação do grupo. São reuniões feitas quase sempre no primeiro domingo de cada mês, com abordagens de diferentes assuntos pertinentes ao universo LGBT. No princípio era destinado aos jovens entre 13 a 24 anos, mas agora já estamos ampliando pra pessoas mais velhas também. O grupo é bastante amigável e receptivo, sendo também uma ótima oportunidade de fazer novos e verdadeiros amigos com problemas e questões em comum, e além disso temos também o GPH (Grupo de Pais de Homossexuais) semelhante ao PFLAG nos EUA. A criadora desses projetos é Edith Modesto que também tem um filho gay e dá aulas e palestras e faz reuniões com as mães e pais. Quem tiver interesse é só visitar meu blog na página “grupos LGBT que vc pode entrar” ou entrar em contato comigo pelo email: [email protected]. Emails indesejáveis (com fotos de nudez ou spam) serão ignorados e bloqueados, por favor, tenham bom senso e só me escrevam se REALMENTE precisarem da ajuda do grupo. A propósito, faltam mais exemplares de bissexuais femininos e masculinos, pois até o momento, somente eu, uma moça e um rapaz somos bissexuais declarados lá. Link do site: http://www.gph.com.br/ e pra acessar meu blog Entendidas, Encontros em SP basta clicar no meu nick ou jogar o título do blog na pesquisa do google. Abraços a todos e à Amanda.

  2. Ah, esqueci de acrescentar um detalhe importante: o grupo conta com uma psicóloga voluntária que está sempre participando dessas reuniões, então quem precisar desse apoio psicológico em peso poderá contar não só com a ajuda dessa profissional como poderá se comunicar com a própria Edith, que é um doce de pessoa. Ao final dos debates sempre fazemos sorteios de pequenos “brindes”, é bem legal, e temos encontros de datas comemorativas (especial mães e Natal) vale a pena conferir.

  3. Meu conselho pras meninas e meninos que sofrem esse tipo de assédio moral em casa é: estudem e busquem sua independência. Só assim é possível livrar-se desse cativeiro. Nem todos os pais sabem lidar com essa questão e é muito dolorido sofrer diariamente esse preconceito. Isso, a mãe tem que resolver consigo. Eu, como mãe, não consigo me ver expondo a intimidade dos meus filhos desta forma…Pra mim é anti-natural. Mas eu tenho uma cabeça diferente, uma idade diferente e também compreendo essa questão por ser diferente, por gostar de mulher. Mas não sei se contaria para o meu pai, por exemplo, que tem 80 anos e não compreenderia isso…Então, é claro que todos buscamos ser aceitos e amados pela nossa família. Mas em certos casos, antes do amor, vem o respeito. E o respeito a nós mesmos começa quando buscamos viver uma vida digna, sem prejudicar ninguém, mas acima de tudo, com independência. É triste que os pais façam isso com os filhos. Mas é pior pra eles mesmos, vítimas de sua própria ignorância.

  4. Eu não consigo mentir porque a mentira é algo que machuca muito tanto o mentiroso quanto quem um dia pode descobrir a verdade, eu tenho vindo aqui as tarde e tenho me descobrido um pouquinho de cada vez, vou entendendo porque errei tanto porque tive que chorar bastante e me abster da felicidade quando ela sempre esteve perto de mim. Eu procurei em tanta gente um relacionamento perfeito e eu não encontrei, eu juro eu tentei, muito fiz de tudo pra da certo e não deu, vivi ocultamente tendo duas identidades pra ser sincera hoje tenho mesmo 2 identidades por conta de um erro do ministério publico rsrs más não é dessa id que eu estou falando, estou citando mesmo é meu coração se é que eu tenho um, eu buscava uma oportunidade (ela sempre esteve passando por mim) pra contar pros meus pais quem eu sou e porque muitas das vezes tenho opiniões opostas as deles… Em reuniões de família eu sempre dei uma opinião pluralista nuca fui feminista ou machista é que quando vejo pessoas discutindo sobre algo ou sendo julgadas eu procuro entender todas as partes envolvidas os motivos que os levam a diversos comportamento para sua formação ou deformação como ser humano.
    Dentro da minha cabeça as coisas não são tão simples assim, eu questiono tantas coisa; do tipo:
    Porque tenho que passar por isso que pra muitos pais é anormal porque justo eu tenho que me esconder de coisas tão boas que eu recuo aceitar ser normal, porque minha família é cristã (separados) e meu pai não entende algo tão simples, o verdadeiro significado do amor, ele que tantas as vezes disse que me ama, me fez chorar (de emoção) com suas histórias da bíblia também é capaz de me fazer chorar (de tristeza) por saber que se um dia eu disser pai eu não sei quem eu sou ainda, suas histórias bonitas encantadoras, os fatos registrados que você me mostrou, não me convencem de que também tenho que seguir esse rotulo.
    Eu queria poder tranquilamente te perguntar : “tudo bem se eu não me casar com um homem, tudo bem se for uma mulher, você vai continuar me abraçando e me amando, me aceitará sempre com a mesma emoção que teve quando eu nasci e vc me segurou pela primeira vez?”
    Tola eu em sonhar com esses dias, com esse dialogo que talvez nem precisaria existir se não fossemos tão preconceituosos, afinal já são 23 anos daqui a mais uns meses 24, os anos estão passando e eu não me decidi por medo da reação dele de perde-lo pra sempre, meu pai é tudo que eu mais amo é alguém que eu amo por nem saber porque simplesmente amo e ele é tão fechado sobre sua opinião que se eu contar que sempre tive duvidas e uma quedinha (um tombo na verdade) por mulheres se devo ser igual a minha mãe ou se posso ser como ele ou como nenhum dos dois. Queria falar pra ele.
    – Pai eu beijaria uma mulher não sou a filha perfeita que você espera que se case com um homem perfeito, talvez eu case, nuca descartei essa possibilidade, mas, minha vontade é de ser feliz com o que me parece fazer feliz e talvez seja uma mulher, eu to cansada de tentar com homens já não adianta andar , andar e ficar no meio do caminho ou voltar pra traz sem saber onde ir você é mais um que me machuca e por isso eu fujo tanto de vocês (moro sozinha dês dos 15 anos de idade).
    Faz poucos dias que eu descobrir que eu posso tentar eu sei que não é pecado, eu não estou desistindo dos meus planos eu só quero tirar minhas duvidas e se eu estiver certa sobre minhas escolhas queria que ele tivesse a decência de me aceitar, imagine se um diagnóstico que tive a muitos anos atrás estivesse certo eu realmente tivesse leucemia, seria bem pior eu morreria como a minha tia e os natais as ferias na fazenda os banhos no mar tudo que vivi com a minha família, teríamos perdido muito mais, embora eu não tenha medo da morte ele já teve muito próximo de sentir um vazio porque já tive vontade de me suicidar… não é o fato de eu ser Bi sexual (livre pra escolher) que muda quem eu realmente sou… cara minha família poderia me deixar tentar, como muitos asseitaram e hoje vivem feliz, eu nuca beijei uma mulher, nuca mesmo nem tentei, todo esse tempo eu os respeitei (tive medo de perde-los de me abandonarem) porque jamais seria feliz sem poder compartilhar com eles se eu estivesse certa da minha descoberta seria graças a meus pais que eu estaria fazendo alguém e sendo também muito feliz, pensei em contar de diversas maneiras mas eu nuca consegui e os anos passam eu já conquistei muita coisa mas a felicidade ta guardada dentro desse vidro de cristal que criamos talvez possamos um dia quebra-lo juntos pra ver bem o que é ser feliz.
    Pra ser sincera só hoje eu tenho coragem de dizer que eu sou bi mesmo nuca tendo beijado uma mulher, uma vez quando criança uma menina me beijou, sorte a dela que mais tarde fiquei sabendo que eu não teria sido a unica bilhete premiado. ( Não me conformo muito com isso porque eu era muito pequena e não soube aproveitar a oportunidade).
    Hoje essa menina depois de ter experimentado outras coleguinha nossa (segundo rumores), ela é casada com um homem e tem uma filha linda.
    Parabéns pra ela que tentou… azar o meu que ainda tô aqui sofrendo, imaginando como poderia ter sido se mais tarde tivesse aproveitado a deixa. Contar pros pais é realmente muito difícil quase uma missão impossível más se privar de tentar mesmo que escondido é ainda pior, sofro muito e me arrependo de não ter tentado e de não ter falado pros meus pais desde o primeiro momento em que já tive duvidas, hoje é muito pior.
    Carol a independência vem de dentro eu a conquistei com 09 anos más, a liberdade depende de pessoas e coisas esternas e de forças pra arrebentar as correntes seja forte e liberte-se eu demorei muito pra moldar as minhas ferramentas más agora chegou a hora de usa-las defenda-se da sua mãe, afaste-se dela se ela te faz mal, eu escolhi afastar-me desde cedo pra poder polpa-los já que eramos tão ingu inorantes, um dia vou voltar, seja forte porque criar expectativas é algo natural do ser humano (pessoas como nós duas fazem isso involuntariamente) acabar com elas também é nossa missão e obrigação então se você conseguir mostrar pra sua mãe que você é firme que a ama mais não da pra ficar brigando e dividindo essa opinião, talvez ela mude ou aceite ou não, mas saiba, ela não deixou de te amar, o amor não acaba ele morre (vocês estão vivas) ou desidrata talvez um dia você possa hidrata-lo novamente no coração da sua mãe mas em quanto isso vai cuidar da sua semente pra seu jardim florescer, conquiste sua liberdade e saiba que você não é a unica que está presa nessa prisão a sua mãe também está. Salve se e depois volte com as ferramentas pra
    resgata-la desse preconceito maldito, elas as ferramentas já estão sendo moldadas, são as experiências que acabamos tendo na vida e existem pessoas assim como a Amanda e as outras meninas aqui do blog que estão cuidando pra que ela se expanda mundo a fora, poucos dias e já me sinto bem mais capaz 🙂
    P.S: Eu não conto pros meus pais porque não tenho o que contar, ainda não fiquei com uma mulher.

    Reflexão: ” uma vez provado da felicidade, jamais consegue-se viver sem ela”.

  5. Minha mãe tem suas suspeitas e vive me dizendo q não tem problemas com homossexualidade (amém), meu irmão é homofóbico e meu pai nunca fala diretamente sobre.

    Recentemente numa conversa sobre as eleições ouvi meu pai dizer que “gay, lésbica, bi, tri e etc” é uma doença.
    “Não tenho nada contra gays, desde que não deem em cima de mim ou se agarrem em publico. Isso não é normal, essas pessoas são doentes”

    Fiquei chocada com o que ele disse e logo desconversei…

    Tenho uma prima que graças a Deus é minha amiga e uma das poucas pessoas que sabe.

    Tirando minha mãe, minha prima e minha avó materna o restante da minha família é homofóbica. E por esse motivo mantenho isso em segredo por enquanto ( digamos q estou me preparando psicologicamente ).

    1. EUMESMA, eu ainda estou nessa, fui eu quem escrevi o texto lá em cima, esse tempo todo ainda estou trabalhando isso e espero logo logo poder contar pra minha família e eu só não contei ainda porque não fiquei com a pessoa que eu gosto.
      Acho que na vida a o momento certo pra tudo mesmo sendo impaciente as vezes, percebo que tenho que ser cautelosa com certos assuntos, da mesma forma que é difícil pra mim falar sobre isso com meus pais e meus irmãos sei que talvez seja difícil pra eles asseitarem e minha opinião sobre amor de mãe é uma só é essa daí mesmo. Posso até estar enganada mas tipo, cara mãe não deixa de amar as vezes elas se perdem no caminho mas seu amor vai ser sempre incondicional.

  6. É triste isso. Eu tenho um ótimo relacionamento com minha mãe, mas ela não cansa de repetir que uma das poucas coisas que ela aceitaria é a escolha de algum filho dela ser gay. Escolha. A única escolha que temos é se iremos assumir nossos sentimentos ou não, mas de resto, é algo tão intimo e natural… Fico triste com minha mãe, que é alguem tão moderna e ao mesmo tempo tão presa ao passado. Meu pai, nooossa. Nunca poderei contar para ele. Eu o amo tanto, tanto, somos tão apegados, mas acho que ele sentiria nojo de mim. Meu irmão, esse é outra história. Ainda que ele ache “nojento”, tem a cabeça muito aberta, um amor. Acho que é porque sempre que ia assistir séries como ” Queers a folk” ou alguma coisa que envolvesse homens se pegando – Uma tara minha -, eu sempre obrigava ele a assistir, já que queria companhia para gritar e dizer “Olha olha!”. Ele sofreu, haha, mas é o único que, apesar de não me entender, pelo menos não me condenaria.
    De qualquer modo, familia é algo complexo. O amor pode se converter em ódio em uma respiração. Amo tanto tanto minha família.. Queria gritar “MÃE, EU QUERO BEIJAR UMA MULHER!” ou “PAI, EU TAMBÉM GOSTO DE MULHER!”, mas sei que isso ainda não é possível. Sei que meus pais nunca chegariam ao ponto de me humilhar ou expulsar de casa, mas não suportaria suas conversas sobre religião, e suas tentativas para me fazer ser ” normal” novamente. Tão dolorosamente previsíveis.
    Vou contar um dia, que gosto de homem e mulher. Mas não agora. Não no momento em que posso me machucar tanto.
    O pior de tudo, é esconder quem eu sou para aqueles que eu mais amo no mundo, para sempre e infinitamente.

  7. Olá tenho 16 anos Mim Chamo Luyza sou do Mexico mas estou um tempo aqui no Brasil Pois depois que contei para minha familia que eu sou Bi a Minha Mãe não Conversa Comigo mim Pos para Fora de Casa tive que ir morar com Minha Avó ela foi a Única que Mim acolheu e aceitou a Minha Opção Sexual ela Mim dar Conselhos e Diz “Minha querida vai ser feliz” Pois as Pessoas na Rua Fica mim Olhando torto quando eu contei ´para minha familia a minha Opção Sexual A Minha Madre não aceitou isso e muito ruim eu sofro Bastante com isso tudo :/

  8. meu pai eh um evagelico e pra ele e pra minha mae ,tattoo e lesbicas gays,homossexuais em geral sao cois ado capeta.minha familia em sia nao tem tantos problemas com gays tipo eh normal ,mas cisma em dizer q lesbica eh nojento ,homem com homem ate q vai…mas mulher com mulher eh um nojo nao tah pra aguentar….sei que se me assumise nao seria aceita nem por meus proprios pais quando mais pela sociedade.Minhas amigas nao me aceitariam de jeito nenhum pra elas isso eh horror ,um nojo ..nao aceitariam ter uma amiga q beijasse outra mulher………estou tentando me descobrir as vezes acho q gosto so de mulher,mas ate acho uns garotos bonitos.Preciso ter certeza do que so ,pra depois pensarrr em enfrentar a minha familia,as vezes acho q nao terei corage por saber que eles jamais me aceitariam.

  9. Tenho 18 anos e fez 2 anos que eu comecei a me relacionar com mulheres. No começo foi por curtição, mas acabou me fazendo descobrir um lado que nem eu mesma conhecia de mim. Não sei se foi o fato de minha mãe, principalmente, ser preconceituosa que me fez querer ficar com mulheres. Acredito que essa é a forma que eu tento combater o preconceito dela,mas sem que ela saiba. Não gosto de rótulos, mas para ficar mais claro, “sou bissexual”.
    Minha família é religiosa,e para eles,sexo antes do casamento ou homossexualismo, é promíscuo e pecaminoso. Sou virgem ainda,não tive relações sexuais com homens. E a relação mais seria que tive com uma mulher,não chegou aos finalmente.
    Me sinto numa prisão emocional. Eu tenho vontade de contar para os meus pais,mas ai envolve religião e eu sei que eles vão acabar tomando uma postura rígida e acabar falando coisas que não estou pronta para ouvir. Acredito que meu pai não desconfie,já minha mãe me pergunta algumas coisas indiretamente,e logo em seguida vem com discursos que me fazem ficar mal, questionando se o que estou fazendo é certo!

  10. Me sinto horrível desde que meus pais descobriram minha bissexualidade. De certa forma, me senti livre, mas ver a situação em que eles ficaram, a reação e a negação à pessoa que eu sou, me machucou muito. Eu me fechei para todos e me sinto injustiçada. Queria que compreendessem, são meus pais.
    Nesse momento de turbulência, me sinto sozinha e desamparada, não tenho alguem pra conversar, e não posso falar disso com minha família ou amigos.
    Mantenho contato com minha amada, mas não posso vê-la, isso só piora a situação.
    Realmente o mundo de hoje, cheio de homofobia, nos encurrala e nos aprisiona. Nós, que somos minoria, nada podemos fazer, pois sempre há censura, e a pior de todas é aquela que começa no nosso lar, na nossa família.

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